Devo mesmo é ser a escória da sociedade.
Acordei com sérios problemas hoje, ao dormir ontem de maquiagem, acordei hoje igual a um panda, mais feliz. Telefonei, conversei, convidei. Fui no varejão após escovar os dentes, lavar o rosto e movimentar minha vida social. Brócolis e frutilly de morango era o que estava em minhas mãos, e o que tinha no olhar das outras pessoas era inquietação, minha maquiagem continuava borrada, e como sempre apenas um sorriso eu tinha a oferecer para todas as pessoas que me olhavam de canto de olho.
Fiz o almoço, que compunha macarrão ao alho e manteiga, e brócolis, que para ficar completo só faltou o bacon. O Ferraz chegou, uma ponta, um dois, comeu, fumou, e assim como fazem os bons cachorros, se foi.
E eu continuei com a mesma roupa, e com a mesma cara de noite bem aproveitada. Maquiagem por fazer, minhas orelhas irritadas, meu rosto inchado - ok, não posso dar tantos rolês assim, meu corpo reclama depois, já a minha mente não consegue se manter quieta - e nenhuma mínima vontade que seja de levantar da cama. Um tempo assim merece filme, cobertor, livro, carinho e não caminhadas repletas de problemas.
O msn chama, como se fosse um telefone irritante. Jaqueline me chama:
- Alô Jaque, é você?
O chamado é pra eu conhecer nossa nova moradia, que por sinal é um charme.
Na volta conversa, em casa almoço e conversa, e só agora eu percebo que estou do mesmo jeito que eu acordei, meu pijama está em partes no meu corpo, só o troquei por uma calça jeans.
O que diriam as editoras da vogue me vissem vestida assim?
Pois é, eu sou um lixo,
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